De alguns anos para cá, a procura pela bichectomia cresceu consideravelmente (e continua crescendo). Seja pelo impacto estético que o procedimento promove, seja pela popularidade da prática entre os famosos, é fato: todo mundo quer saber como funciona ou considera fazer!
No entanto, muitos boatos e mitos correm pela internet e por isso é natural que as pacientes questionem como realmente deve funcionar, se realmente vale a pena e se pode, de alguma forma, ser prejudicial.
Por isso, neste artigo vamos responder às 6 dúvidas mais comuns sobre bichectomia. Dá uma olhada:
Antes de tudo… O que exatamente é bichectomia?
Antes de qualquer coisa, caso você ainda não saiba muito bem o que é, a bichectomia é um procedimento orofacial que consiste na remoção das bola de Bichat. Aquelas bolinhas de gordura logo abaixo das maçãs do rosto.
Em geral, as pessoas procuram esse procedimento por motivos estéticos. Isso porque a bichectomia promove um rosto mais definido e fino. Realçando as maçãs do rosto e reduzindo o tamanho da bochecha.
Em outros casos, o procedimento pode ser utilizado para uma correção de excesso de gordura na região, que atrapalha o paciente porque acaba mordendo internamente a bochecha.
Agora, confira as respostas para as dúvidas mais comuns sobre bichectomia:
As 6 Dúvidas mais comuns respondidas:
1- Quanto tempo leva? E a recuperação?
O procedimento leva cerca de 45 minutos e a recuperação é breve. Nos primeiros dias, surge o inchaço e o período de cicatrização pode variar entre 1 e 2 semanas.
Ao longo desse tempo, deve-se fazer compressas geladas. É comum que os médicos receitem antibióticos e anti inflamatórios para auxiliar na cicatrização.
O paciente pode continuar sua vida tranquilamente no mesmo dia ou no seguinte, se preferir. Contanto que não se mova muito para fazer isso.
2- Meu rosto vai ficar flácido daqui alguns anos?
Essa é uma pergunta controversa e por isso nos baseamos na resposta de Níveo Steffen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em entrevista. O profissional afirma que não existem estudos que comprovem a hipótese que tem sido muito discutida, de que a bichectomia traria consequências futuras como a flacidez.
Alguns profissionais acreditam que por se tratar de uma parte do corpo que atua na alimentação, o desgaste com o tempo poderia ser prejudicial.
Entretanto, não há estudo que comprove tal hipótese.
3- Quais os riscos?
O procedimento em si não apresenta riscos em geral. Os possíveis risco que se corre se relacionam com a capacidade do profissional de executar o procedimento. Se, por acidente, algum nervo ou artéria, o paciente pode perder temporariamente ou permanentemente a sensibilidade da região.
Ou seja, o maior risco que você corre é o de escolher o profissional errado. Se você fizer isso, pode ter o azar de optar por um especialista que falhe no procedimento e acidentalmente atinja algum nervo.
Além disso, outros eventuais riscos se relacionam com os cuidados pós cirúrgicos que, quando inadequados podem causar infecção.
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4- Para quem é indicado? E se eu tiver as maçãs do rosto proeminentes?
Para responder essas perguntas, é preciso passar por uma avaliação médica. Muitos pacientes questionam se, com o formato do rosto que têm, a aparência pode ficar desarmônica depois.
Isso depende muito de cada caso. Mas podemos dizer, em geral, que em alguns casos a bichectomia pode não ser a solução. Por exemplo, se o paciente tiver a hipertrofia do músculo masseter, o que fica “sobre” a mandíbula.
Nesse tipo de situação, procedimentos como aplicação de botox ou intervenção cirúrgica seriam mais adequadas.
5- Se eu tiver covinhas, elas vão “sumir”?
Não!
6- Como funciona?
É feito um corte muito pequeno interno na região e, com auxílio da instrumentação cirúrgica, o profissional remove as bolas de gordura. Dessa forma, o procedimento não deixa cicatrizes visíveis.
Essas foram as 6 dúvidas mais comuns sobre a bichectomia, procedimento mais adorado pelas brasileiras e brasileiros nos últimos anos! E você, tem vontade de fazer?